Ricardo Herz reinventou o violino brasileiro. Sua técnica leva ao instrumento o resfolego da sanfona, o ronco da rabeca e as belas melodias do choro tradicional e moderno. Com a influência de Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Egberto Gismonti, Jacob do Bandolim entre outros, o violinista mistura ritmos brasileiros, africanos e o sentido de improvisação do jazz.
Graduado em violino erudito pela USP, sua sólida formação começou aos 6 anos, tendo passado pela escola Fukuda em São Paulo. Estudou na renomada Berklee College of Music, nos Estados Unidos, e no Centre des Musiques Didier Lockwood, escola do violinista francês, uma lenda do violino jazz.
De volta ao Brasil desde 2010, Herz tem participado de muitos projetos e colaborado com músicos e se apresentando como solista com orquestras de todo o país, como Yamandú Costa, Dominguinhos, Nelson Ayres, Proveta, Orquestra Jazz Sinfônica, Orquestra Sinfonica de João Pessoa, Orquestra Municipal de Jundiaí, Grupos de Referência do Projeto Guri, Orquestra Filarmônica de Violas, Orquestra Breusil entre outros.
Além dos dois álbuns do Ricardo Herz Trio , Herz gravou diversos CDs em duo: com o vibrafonista Antonio Loureiro, com Samuca do Acordeon, com o pianista, maestro e arranjador Nelson Ayres e com Yamandú Costa.
Em 2019, Ricardo lança seu décimo trabalho: Nova Música Brasileira para Cordas, este com a orquestra feminina de cordas cubana Camerata Romeu.
Ricardo também tem dedicado parte de seu tempo no ensino e difusão do violino popular , tendo ministrado diversos cursos em festivais e recentemente lançou o primeiro método online de violino popular brasileiro.